A biópsia embrionária é um procedimento que pode ser realizado como uma técnica complementar nos tratamentos de fertilização In Vitro (FIV), e que consiste na remoção de algumas células do embrião para realizar o Teste Genético Pré-Implantacional (PGT).
O teste genético pré-implantacional (PGT) é uma técnica utilizada na medicina reprodutiva para analisar os embriões antes da transferência para o útero durante um tratamento de fertilização in vitro (FIV).
Os casais conseguem descobrir se o embrião possui alguma alteração genética, como: Trissomia do cromossomo 21 (Síndrome de Down), Trissomia do cromossomo 13 (Síndrome de Patau), Trissomia do 18 (Síndrome de Edwards), Síndrome do Klinefelter (47XXY), distrofia muscular, hemofilia, entre outras.
O PGT é realizado em laboratório, onde uma ou algumas células são retiradas de um embrião em desenvolvimento e submetidas a testes genéticos. Os resultados desses testes podem ajudar os médicos a selecionar os embriões com maior probabilidade de sucesso e diminuir o risco de transmitir doenças genéticas para a descendência.
O PGT é especialmente útil para casais que possuem histórico de doenças genéticas na família, idade materna avançada ( acima de 37 anos) ou histórico de abortos recorrentes. Ao identificar embriões saudáveis, o PGT aumenta as chances de sucesso da FIV e reduz a probabilidade de ocorrerem abortos ou nascimentos de crianças com doenças genéticas.
É importante ressaltar que o PGT não é um procedimento obrigatório em todos os tratamentos de FIV. A decisão de realizar o PGT deve ser discutida com um médico especializado em reprodução assistida, levando em consideração os fatores individuais de cada casal.