Reprodução assistida homoafetiva
O sonho de formar uma família está cada vez mais presente entre os casais homoafetivos que, por razões biológicas, não podem conceber um filho naturalmente. Felizmente, as técnicas de Reprodução Assistida oferecem uma oportunidade para que esses casais realizem seus desejos.
A reprodução homoafetiva foi autorizada no Brasil em 2013 por meio de uma resolução do Conselho Federal de Medicina, que foi ampliada em 2015 e atualizada em 2022 pela publicação de Nº 2.320/2022, tornando-se uma prática legalmente reconhecida e disponível desde então.
Casal de Mulheres
Para mulheres que buscam formar uma família, a Reprodução Assistida oferece duas opções de tratamento:
- Ambas as parceiras contribuem geneticamente e uma delas gesta o filho:
- O procedimento mais comum é a Fertilização in Vitro (FIV), onde uma das parceiras passa por um estímulo ovariano utilizando medicamentos que induzem a ovulação e promovem o desenvolvimento dos óvulos. Após a coleta dos óvulos, estes são fertilizados em laboratório com o esperma de um doador, fornecido por um banco de sêmen. Posteriormente, os embriões são transferidos para o útero da outra parceira, possibilitando que ambas compartilhem a gestação.
- Apenas uma das parceiras contribui geneticamente e gesta o filho:
- Nesse caso, a inseminação artificial ou a fertilização in vitro são as opções disponíveis. A escolha entre os procedimentos depende da idade e da reserva ovariana da paciente.
Casal de Homens
Para homens que desejam formar uma família, a Reprodução Assistida oferece uma abordagem que envolve o uso de gametas femininos doados e um útero de substituição:
- Os espermatozoides de um dos parceiros ou de ambos podem ser utilizados para fertilizar óvulos doados. Os embriões resultantes são então transferidos para o útero de uma parente de primeiro, segundo, terceiro ou quarto grau de um dos parceiros, ou de uma doadora não relacionada. No caso de utilizar um útero de substituição desconhecido, é necessário obter uma autorização formal do Conselho Federal de Medicina.
Em todos os casos, os tratamentos são conduzidos de acordo com as regulamentações estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina, garantindo que os procedimentos sejam realizados de forma ética e segura.
